quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Underworld


Acho Carnaval um saco, então aproveitei para colocar em ordem uma parte importante da minha existência. Vampiros!

Meu lindo feriado seria dedicado a literatura vampiresca. Era de vital importância encontrar algumas informações que me escaparam nos livros da tia Anne. Mas como nada neste mundo é perfeito, a TV à cabo resolveu passar o tal do Underworld e sua seqüência estes dias. Que fazer? Bem deixei por algumas horas minha pesquisa de lado e fui tapar esse buraco na minha cultura cinematográfica.

Neste momento fico pensando se foi bom ou ruim ter visto aquilo. Comecei gostando do filme, mas ao mesmo tempo entendendo que ia ter um romance entre uma vampira e um lobisomem, isso já é um problema. Vampiro que se preza, não se mistura a lycanthropos. São vários os motivos para que a mistura não aconteça, o principal é que são nossos inimigos naturais, depois vamos e convenhamos, aqueles cachorros super-desenvolvidos tem bafo, pulgas, não conseguem segurar talheres e passam o tempo todo brigando entre si. Tudo bem vampiros também brigam entre si, e eu sou obrigada a concordar, só que com muita classe.

A origem dos vampiros ser Vlad, Corvinus, Caim, Akasha ou Enkil, pode ser considerada verdadeira, pois necessariamente nenhum de nós precisa conhecer a realidade. Mas termos a mesma origem daquele bando de cachorros é um absurdo, ofende a todos! Na hora em que isso fica subentendido no filme os meus problemas começaram, e ainda colocaram os “dois supostos filhos do Corvinus” como gêmeos, entendo perfeitamente que não seriam univitelinos, mas os cães têm 39 pares de cromossomos e os humanos 23. Vai mutar assim lá na Transilvânia né!

Os totós não precisam mais da lua cheia para se transformar, fazem isso na hora que dá vontade e ainda tem um inibidor de transformação. Continuam se digladiando, fedendo e tendo pulgas. Mas até pensam!

Do lado dos vampiros os problemas são um pouco diferentes, o mais clássico deles é o lance do reflexo no espelho, esses conseguem se ver. Bem, em minha opinião isso não faz diferença, mesmo porque nunca consegui entender o sentido. O correto é que vampiros são predadores que não saem à luz do dia, isto está bem demonstrado e se alimentam de sangue, aí a vaca vai pro brejo, porque eles têm um fábrica de sangue clonado. Será que fizeram essa idiotice para passar pela censura das ONGs da doação? Aliás, a heroína do filme é a melhor doadora que já vi, nunca precisa repor, deve ter uma medula do tamanho de uma jibóia.

Os motivos da guerra. Os garou só são nossos inimigos pelo fato de sermos predadores humanos e o cachorro ser o melhor amigo do homem.Tudo fica sem sentido se isto se perder e aí ficam inventando estórias mal formuladas para justificar a inimizade entre as raças. Veja bem, o motivo no filme pelo qual o lobisomem começa a guerra é que o vampiro chefe há trocentos anos torrou a namorada vampira grávida do totó – que, aliás, era filha biológica do vampiro chefe, espero que isso tenha sido antes dele virar vampiro, senão nem Gabriel explica.

Aí ao final do segundo filme, nós temos vampiros, lobisomens, a possibilidade de uma vampira grávida novamente só que desta vez de um mestiço. De onde veio esse mestiço? Fácil, ele foi mordido pelos dois lados, era um descendente em linha direta de Corvinus e possuía “O Gene” (não sei se o gene faz parte dos 39 ou dos 23 pares e nem que gene é!). Corvinus estava vivo e foi morto pelo filho vampiro, sem estaca e sem decapitação... Só sangramento, pasmem!

Que esforço foi feito para perder o fio da meada! Será que pagam por este tipo de roteiro?

..................................................................Livia Ulian

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Fantasia

Fiquei pensando em filmes, séries e livros para conseguir definir como eles se tornaram favoritos. Aí algumas coisas ficaram claras para mim, além do fato de adorar realidades temporárias!
Primeiro, gosto de Heróis e na maioria de meus filmes prediletos irá encontrá-los. Não daquele tipo que sempre vence no final ou ficam com a mocinha, ou mesmo daqueles que são queridos por todos. Normalmente eles cumprem três das seguintes qualidades: são pessoas controversas, honradas, habilidosas e inteligentes. Se o “mocinho” do filme for burro, torço pro bandido! Meu tipo de herói está mais para Feanor dos Noldor, El Cid, Belthazor Cole, Angus MacGyver, Wolverine, Xena, Jason Gideon, Michael Samuelle, Sinuhe o Egípcio, Jareth, Jack O'Neill, Rogue, Lestat, Spike, Berger, Jeffrey Geiger, Victor Vacendak, Lucas Buck e por aí vai. Alguns nem são considerados heróis pelas pessoas, aliás, muito pelo contrário, mas neste quesito existe algo muito particular, que toca fundo o coração (ou a mente) e nunca vou tentar explicar, além de pra mim mesma, porque são heróis pra mim.
Segundo, gosto de acompanhar séries ou sagas, claro que algumas são consideradas as mais assistidas e outras as pessoas nunca nem ouviram falar. Dentre elas posso citar: Star Trek, Arquivo X, Babylon 5, Lost, Stargate SG1 e Atlantis, MacGyver, Nikita, Xena, Charmed, Eureka, Supernatural, Grey’s Anatomy, House, CSI, Buffy, Gótico Americano, 30rd Rock from de Sun, JAG, Criminal Minds, Chicago Hope, Boston Legal, Ally Macbeal. Party of Five, Oz...
Terceiro, descobri também que quando eu gosto de um ator, normalmente vou gostar da série que ele faz. Vou dar só dois exemplos: a primeira vez que vi o Sagitariano Mandy Patinkin, foi em Chicago Hope, que parei de assistir porque perdeu a graça depois que ele saiu, daí fui revê-lo em Criminal Minds e o mesmo ocorreu. O Grande Richard Dean Anderson, atuando ou dirigindo, é um Show, acho o cara um gênio.
Quarto, não vejo nada que tenha um ator que eu não goste. Tem um amigo meu que acha um absurdo eu não assistir um filme, de um autor que eu adoro, porque não gosto do ator escolhido. Isso pra mim sempre vai ser fácil, eu leio e a cara chata do ator não polui a minha mente. No caso de não existir livro para o filme em questão, veja bem, o que não conheço não me faz falta. Não vou dar o nome do ator mais chato do universo aqui, só porque não quero escrever aquele palavrão.
Quinto, fico muito brava com um ator que eu gosto, quando vai fazer um papel que eu não gosto. Aqui eu posso falar... Brad Pitt, por quê foi interpretar o desgovernado do Aquiles??? Por quê não escolheu o Heitor?
Poderia ficar aqui até o número cinco mil, mas pra que? A verdade é que eu gosto ou não das coisas e costumo falar sem preocupação, como qualquer um pode fazer. Isto não quer dizer que eu queira que todos gostem do que eu gosto. Mas tem gente que fica brava por eu achar por ex. ER um porre, mas e daí? Não estou falando da sua mãe e nem te proibindo de assistir. E tem o outro lado da moeda. Não me importa nem um pouco, que muitas pessoas que conheço achem um pecado mortal logo eu assistir Xena, e falam um monte de impropérios a respeito da minha heroína predileta. E por mim a série poderia continuar daqui até o Fim da Eternidade (como diria Asimov), pois é lá que encontrei a melhor representação de Ares que existe, mas o Kevin Smith teve que ir cedo demais.
Então aqui vou escrever sobre meus heróis. Lembre-se eles são meus, então tenho liberdade poética para fazer qualquer coisa.
Espero que Gostem!
....................................................................Livia Ulian